sábado, 12 de dezembro de 2015

O ego, a soberba e a vaidade.

Eu fico admirada como pessoas mudam quando atingidas por sentimentos tão feios, tão pouco fraternais, consigo próprio. Quando se deixa dominar pela vaidade que infla o ego e transborda na soberba. A criatura isola-se em si mesma, na imensa redoma de "eu sou o bom" ou "eu sou o injustiçado", "não preciso de você", "não preciso de ninguém", "eu me basto"... Até quando?

A vaidade vai te fazer companhia na mesa de jantar quando estiver afundado na solidão?
O ego vai te abraçar e consolar em um momento de tristeza, em que você olhar para os lados e não haver outro ser humano além você?
A soberba vai te amar quando nada te restar após ter sido esquecido por todos que foram presenteados com seu egoísmo?

Me diga, quem somos? De onde viemos e para onde vamos para que, por um segundo sequer, nos sintamos melhores ou acima de quem quer que seja?

Acaso Deus te abençoou com a perfeição física, moral e espiritual? Com certeza, não. Pois se assim o fosse terias a humildade de Jesus, a gentileza dos justos e mansos e a moral dos anjos puros.
Pense no quanto é bom ter alguém que você sabe que te ama com toda tua imperfeição, mas que não ficará na sua vida eternamente sem receber teu amor, teu carinho, atenção e amizade.

Afinal não há santos, não na Terra, apenas seres que insistem em outros seres por sentirem sentimentos e afinidades, mas que chega uma hora em que cansam e desistem. Bianca Albertini

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